O Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, inaugura, nesta sexta-feira (22), 230 quilometros de estradas vicinais e sete sistemas simplificados de abastecimento de água no Projeto de Assentamento Moju I e II, cuja área incide, em parte, sobre os municípios de Santarém, Placas e Belterra, Oeste do Pará. A solenidade de inauguração, que ocorrerá dentro da área do assentamento, contará também com a presença de gestores que atuam na Presidência do Incra, em Brasília (DF), e na Superintendência Regional da autarquia em Santarém.
Os investimentos correspondem a R$ 8,8 milhões. A complementação e a construção de 230 quilômetros de estradas vicinais demandaram, até o momento, R$ 7,1 milhões, enquanto nos sistemas de abastecimento de água foi aplicado R$ 1,1 milhão.
A programação no PA Moju I e II inclui ainda a visita a casas recentemente entregues a famílias assentadas. Só neste ano, 105 novas casas foram entregues no assentamento e outras 105 passaram por reforma. Nos últimos três anos, 500 casas foram construídas e recuperadas na área com a liberação de R$ 6,1 milhões. Esta política habitacional é viabilizada por meio dos Créditos Aquisição de Material de Construção e Recuperação de Material de Construção, que são repassados pelo Incra aos clientes de reforma agrária e correspondem a R$ 15 mil e R$ 8 mil, respectivamente, por família.
O impacto na vida das famílias
No final de 2008, o Incra iniciou uma ação de infraestrutura de estradas que envolve a complementação/construção de 393 quilômetros, dos quais, 230 concluídos e 163 em execução. A obra, no total, está orçada em R$ 10,7 milhões. Comunidades passaram a ter acesso a estradas e pontes, permitindo o melhor deslocamento das pessoas e o escoamento da produção.
“Hoje, o que mais tem é gente querendo fazer linha [de ônibus] para o PA Moju porque está mais habitado e o assentamento evoluiu. Antes, praticamente não tínhamos estrada, mas ramais, fechados demais. As empresas de ônibus desistiam em razão disso”, recorda-se Samuel Brito, assentado e liderança comunitária local. Ele acrescenta que o acesso a estradas significou o fim de situações como o deslocamento, a pé, por até 30 quilômetros, das famílias de comunidades mais afastadas.
A dona de casa Maria da Conceição Santos de Sousa, 55, além das estradas, destaca a recente conclusão de um sistema simplificado de abastecimento de água em frente à vila onde mora, no PA Moju I e II. No período chuvoso, ela relata que era difícil o consumo da água do igarapé, embora a única alternativa.
“A água ficava suja, barrenta ou branca, e nós tínhamos que usar mesmo assim, inclusive para beber. Com o microssistema, temos água potável e perto de casa. Quando a gente retorna da cidade, não tem mais aquela preocupação de ir ao igarapé buscar água. Hoje, temos água limpa dentro de casa a qualquer hora do dia e da noite”, informa a assentada, que mora com o marido, José Oliveira de Sousa, 57, há sete anos no PA Moju I e II.
A construção e a reforma de casas é outra ação de impacto social do Incra no assentamento. Famílias têm substituído barracos de palha e madeira por casas de alvenaria. É o caso da família de Sady Bandeira, 59, e de sua esposa, Erna Maria Bandeira, 54, que trocaram o Rio Grande do Sul pelo Pará há sete anos. Recentemente, eles puderam ter acesso à primeira casa própria.
“Estou achando 100% [a vida no assentamento]. Com o Crédito Apoio Inicial, comprei umas ferramentas e o rancho [alimentação]. Depois, consegui o CCU [documento que antecede o título definitivo] e o Pronaf”, relata Sady Bandeira. Esses foram os benefícios a que teve acesso além do Crédito Aquisição de Material de Construção, com o qual pôde construir sua casa.
Os investimentos correspondem a R$ 8,8 milhões. A complementação e a construção de 230 quilômetros de estradas vicinais demandaram, até o momento, R$ 7,1 milhões, enquanto nos sistemas de abastecimento de água foi aplicado R$ 1,1 milhão.
A programação no PA Moju I e II inclui ainda a visita a casas recentemente entregues a famílias assentadas. Só neste ano, 105 novas casas foram entregues no assentamento e outras 105 passaram por reforma. Nos últimos três anos, 500 casas foram construídas e recuperadas na área com a liberação de R$ 6,1 milhões. Esta política habitacional é viabilizada por meio dos Créditos Aquisição de Material de Construção e Recuperação de Material de Construção, que são repassados pelo Incra aos clientes de reforma agrária e correspondem a R$ 15 mil e R$ 8 mil, respectivamente, por família.
O impacto na vida das famílias
No final de 2008, o Incra iniciou uma ação de infraestrutura de estradas que envolve a complementação/construção de 393 quilômetros, dos quais, 230 concluídos e 163 em execução. A obra, no total, está orçada em R$ 10,7 milhões. Comunidades passaram a ter acesso a estradas e pontes, permitindo o melhor deslocamento das pessoas e o escoamento da produção.
“Hoje, o que mais tem é gente querendo fazer linha [de ônibus] para o PA Moju porque está mais habitado e o assentamento evoluiu. Antes, praticamente não tínhamos estrada, mas ramais, fechados demais. As empresas de ônibus desistiam em razão disso”, recorda-se Samuel Brito, assentado e liderança comunitária local. Ele acrescenta que o acesso a estradas significou o fim de situações como o deslocamento, a pé, por até 30 quilômetros, das famílias de comunidades mais afastadas.
A dona de casa Maria da Conceição Santos de Sousa, 55, além das estradas, destaca a recente conclusão de um sistema simplificado de abastecimento de água em frente à vila onde mora, no PA Moju I e II. No período chuvoso, ela relata que era difícil o consumo da água do igarapé, embora a única alternativa.
“A água ficava suja, barrenta ou branca, e nós tínhamos que usar mesmo assim, inclusive para beber. Com o microssistema, temos água potável e perto de casa. Quando a gente retorna da cidade, não tem mais aquela preocupação de ir ao igarapé buscar água. Hoje, temos água limpa dentro de casa a qualquer hora do dia e da noite”, informa a assentada, que mora com o marido, José Oliveira de Sousa, 57, há sete anos no PA Moju I e II.
A construção e a reforma de casas é outra ação de impacto social do Incra no assentamento. Famílias têm substituído barracos de palha e madeira por casas de alvenaria. É o caso da família de Sady Bandeira, 59, e de sua esposa, Erna Maria Bandeira, 54, que trocaram o Rio Grande do Sul pelo Pará há sete anos. Recentemente, eles puderam ter acesso à primeira casa própria.
“Estou achando 100% [a vida no assentamento]. Com o Crédito Apoio Inicial, comprei umas ferramentas e o rancho [alimentação]. Depois, consegui o CCU [documento que antecede o título definitivo] e o Pronaf”, relata Sady Bandeira. Esses foram os benefícios a que teve acesso além do Crédito Aquisição de Material de Construção, com o qual pôde construir sua casa.
Fonte: MDA
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