O biólogo Guiseppe Puorto, do Museu Biológico (IBu), um dos coordenadores do V Encontro Butantan Amazônia, realizado em Santarém e Belterra, no período de 8 a 14 deste mês, fez um alerta à comunidade santarena sobre os cuidados que as pessoas devem ter em casos de ataques de animais peçonhentos. Segundo o especialista, Santarém é disparada uma das cidades brasileiras campeãs em número de acidentes com esses animais. Neste período de seca, os riscos são maiores e as pessoas que vivem nas áreas próximas a matas fechadas ou perto da margem de rios e igarapés são vítimas fáceis de cobras, escorpiões, lacrau, aranhas e arraias. “A Amazônia é muito grande e dentro dela existem várias amazônias. O Butantan é reconhecido internacionalmente por trabalhar com animais peçonhentos e produzir soros desses animais, contribuindo para o imediato socorro às vítimas. Santarém foi escolhida para sediar este evento por sua diversidade de espécies”, disse Puorto, ressaltando que a região tem representantes de todas as espécies de animais do Brasil.
De acordo com o biólogo, o interesse do Butantan não é apenas pelo estudo das espécies da região, mas pela divulgação das medidas que devem ser aplicadas na prevenção e tratamento de acidentes com animais peçonhentos. Ampliar o trabalho de conscientização é, para os pesquisadores, tão importante quanto à preservação desses bichos. “O Butantan veio pra cá para orientar a população, mostrando para ela qual o procedimento mais correto em caso de acidentes desta natureza”, completou Giuseppe Puorto.
O especialista deu algumas dicas importantes sobre o que as pessoas, vítimas de ataques de animais peçonhentos, devem fazer em caso de sofrer um ataque desses animais. Primeiro, explica, é preciso manter a calma. Em seguida, se a picada for de escorpião, cobras ou lacrau, a pessoa precisa lavar bem o local do ferimento com água e sabão. Feito isso, o passo seguinte é buscar atendimento médico no posto de saúde mais próximo. “Em hipótese alguma é recomendado amarrar o local machucado. Isso não ajuda em nada, pelo contrário, o veneno preso fica concentrado e pode causar sérias infecções”, orientou.
Guiuseppe acentua em suas explicações que também não adianta sugar o veneno, pois ele não sai. No ataque de cobras, por exemplo, o biólogo faz um alerta importante: “A maioria desses animais aqui na região não é venenosa. A mesma dica vale para o caso das aranhas, sobretudo as caranguejeiras. Elas também não são venenosas! O pelo desses animais causam coceira, mas é só”.
Neste período de estiagem, o número de pessoas ferradas por arraia também é bastante elevado. A orientação dada pelo especialista é que, nestes casos, a pessoa deve jogar água quente sobre o ferimento, em seguida procurar socorro médico. “O veneno da arraia não gosta de água quente!”, abrevia.
De acordo com o biólogo, o interesse do Butantan não é apenas pelo estudo das espécies da região, mas pela divulgação das medidas que devem ser aplicadas na prevenção e tratamento de acidentes com animais peçonhentos. Ampliar o trabalho de conscientização é, para os pesquisadores, tão importante quanto à preservação desses bichos. “O Butantan veio pra cá para orientar a população, mostrando para ela qual o procedimento mais correto em caso de acidentes desta natureza”, completou Giuseppe Puorto.
O especialista deu algumas dicas importantes sobre o que as pessoas, vítimas de ataques de animais peçonhentos, devem fazer em caso de sofrer um ataque desses animais. Primeiro, explica, é preciso manter a calma. Em seguida, se a picada for de escorpião, cobras ou lacrau, a pessoa precisa lavar bem o local do ferimento com água e sabão. Feito isso, o passo seguinte é buscar atendimento médico no posto de saúde mais próximo. “Em hipótese alguma é recomendado amarrar o local machucado. Isso não ajuda em nada, pelo contrário, o veneno preso fica concentrado e pode causar sérias infecções”, orientou.
Guiuseppe acentua em suas explicações que também não adianta sugar o veneno, pois ele não sai. No ataque de cobras, por exemplo, o biólogo faz um alerta importante: “A maioria desses animais aqui na região não é venenosa. A mesma dica vale para o caso das aranhas, sobretudo as caranguejeiras. Elas também não são venenosas! O pelo desses animais causam coceira, mas é só”.
Neste período de estiagem, o número de pessoas ferradas por arraia também é bastante elevado. A orientação dada pelo especialista é que, nestes casos, a pessoa deve jogar água quente sobre o ferimento, em seguida procurar socorro médico. “O veneno da arraia não gosta de água quente!”, abrevia.
Fonte: Portal na hora
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