A demora na resolução da situação jurídico-administrativa da área às margens da rodovia Fernando Guilhon, loteada para fins de habitação pelas empresas Buriti e Salvação Empreendimentos Imobiliários (Sisa), está agravando ainda mais a situação ambiental do terreno. O igarapé do Juá está sendo assoreado, junto com o rio Tapajós, e o solo perde ainda sua fertilidade, dificultando ainda mais um possível processo de reflorestamento caso a área seja transformada num jardim botânico.
Aliás, o tempo afasta cada vez mais a possibilidade de área retomar seu processo habitacional. Membros da sociedade civil organizada e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) defendem a construção de um jardim botânico no local. Para isso, a área teria de ser desapropriada pelo governo estadual ou municipal. O governo do estado já acenou com interesse na proposta, mas vai requer 10% da área para a construção de um centro de convenções.
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