Com informações do Diário de Cuiabá:
O porto de Santarém (PA), que já vem sendo bastante utilizado pelos produtores mato-grossenses das regiões Norte e Noroeste, com médias de cargas exportadas superiores ao volume que sai pelo porto de Paranaguá (PR), passará por expansão com a ampliação do projeto da Cargill. A decisão da trading segue o exemplo do grupo Amaggi, que detém concessão do porto de Itacoatiara, no Amazonas, para exportação de soja.
A expectativa é de que, dentro de um ano, segundo previsões de entidades produtoras, Mato Grosso esteja exportando 10 milhões de toneladas de soja via Porto de Santarém (PA), 1.150% a mais do que se exporta hoje pelo porto, 800 mil toneladas. Para tanto, é necessário que a pavimentação da BR-163 esteja concluída junto com a ampliação do Porto de Santarém, que hoje tem capacidade para exportar apenas 2 milhões de toneladas.
“A comunidade de Santarém entende a importância da obra e os esforços empreendidos para a sua construção, que irá gerar empregos para absorver a mão-de-obra local”, afirma o engenheiro Paulo Santana Neves, especialista em Logística e meio ambiente.
Na opinião do presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado), Glauber Silveira, o porto é de fundamental importância para o escoamento da soja e para a sustentabilidade do agronegócio mato-grossense, podendo gerar uma economia de até R$ 600 milhões em frete. “Vamos percorrer no mínimo mil quilômetros a menos para colocarmos nossos produtos nos portos exportadores. O ganho será enorme”.
ALTERNATIVA
A rota Cuiabá-Santarém é também uma excelente alternativa na ligação até Manaus, com redução do trecho fluvial no percurso Santarém-Manaus. Para analistas, a saída por Santarém e Itacoatiara (AM) possui vantagens comparativas em relação aos portos de Santos e Paranaguá. “Temos um custo logístico melhor, porém há limitações quanto à navegação no Madeira e Amazonas em alguns períodos de ano”. O Porto de Itacoatiara já se desponta como uma das rotas mais utilizadas pelos mato-grossenses para escoar seus produtos até aos portos da Europa, perdendo, em volume de embarque, apenas para o porto de Santos (SP).
A soja que está saindo via porto de Itacoatiara está concentrada basicamente nas regiões Oeste e Noroeste do Estado, como Sapezal, Campos de Júlio, Campo Novo e Comodoro. A produção percorre cerca de 900 quilômetros por caminhão até Porto Velho (RO), de lá seguindo pela hidrovia do rio Madeira até Itacoatira (AM) ou Santarém, no Pará, e a partir daí avançando pelo rio Amazonas ao Atlântico com destino aos portos europeus.
Situado a 200 quilômetros de Manaus, Itacoatiara é uma obra conjunta do governo do Amazonas com o grupo André Maggi e teve um custo total de R$ 28 milhões. No terminal, transatlânticos de até 60 mil toneladas são carregados a uma velocidade de 1,5 mil toneladas/hora, sem filas de espera como ocorre nos portos do Sul do País. As instalações do porto de Itacoatiara, no entanto, estão projetadas para um movimento de dois milhões de toneladas de grãos por ano. "Com o novo porto, vamos aumentar nosso papel como exportador. O porto e a hidrovia são o ponto de partida de um novo ciclo de desenvolvimento do Estado", prevêem os exportadores.
ITAITUBA
Outra boa opção de escoamento da produção mato-grossense é o porto de Itaituba, no Pará. Por se localizar mais próximo que Santarém, Itaituba poderá ser uma opção mais rápida para o escoamento da produção agrícola mato-grossense, a partir do rio Tapajós e de lá seguindo rumo ao porto de Santarém, com saída para o Atlântico. Por Itaituba, o produtor consegue encurtar a distância em cerca de 300 Km em relação a Santarém.
O 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), está executando obras de pavimentação no trecho entre o distrito de Miritituba, localizado à margem direita do rio Tapajós (na cidade portuária de Itaituba), e o entroncamento das BRs 163 e 230 (Transamazônica), que dá acesso à BR-163. O trecho tem uma extensão de 32 Km, dos quais 12 Km de asfalto já estão concluídos e o restante tem previsão de conclusão este ano.
A expectativa é de que, dentro de um ano, segundo previsões de entidades produtoras, Mato Grosso esteja exportando 10 milhões de toneladas de soja via Porto de Santarém (PA), 1.150% a mais do que se exporta hoje pelo porto, 800 mil toneladas. Para tanto, é necessário que a pavimentação da BR-163 esteja concluída junto com a ampliação do Porto de Santarém, que hoje tem capacidade para exportar apenas 2 milhões de toneladas.
“A comunidade de Santarém entende a importância da obra e os esforços empreendidos para a sua construção, que irá gerar empregos para absorver a mão-de-obra local”, afirma o engenheiro Paulo Santana Neves, especialista em Logística e meio ambiente.
Na opinião do presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado), Glauber Silveira, o porto é de fundamental importância para o escoamento da soja e para a sustentabilidade do agronegócio mato-grossense, podendo gerar uma economia de até R$ 600 milhões em frete. “Vamos percorrer no mínimo mil quilômetros a menos para colocarmos nossos produtos nos portos exportadores. O ganho será enorme”.
ALTERNATIVA
A rota Cuiabá-Santarém é também uma excelente alternativa na ligação até Manaus, com redução do trecho fluvial no percurso Santarém-Manaus. Para analistas, a saída por Santarém e Itacoatiara (AM) possui vantagens comparativas em relação aos portos de Santos e Paranaguá. “Temos um custo logístico melhor, porém há limitações quanto à navegação no Madeira e Amazonas em alguns períodos de ano”. O Porto de Itacoatiara já se desponta como uma das rotas mais utilizadas pelos mato-grossenses para escoar seus produtos até aos portos da Europa, perdendo, em volume de embarque, apenas para o porto de Santos (SP).
A soja que está saindo via porto de Itacoatiara está concentrada basicamente nas regiões Oeste e Noroeste do Estado, como Sapezal, Campos de Júlio, Campo Novo e Comodoro. A produção percorre cerca de 900 quilômetros por caminhão até Porto Velho (RO), de lá seguindo pela hidrovia do rio Madeira até Itacoatira (AM) ou Santarém, no Pará, e a partir daí avançando pelo rio Amazonas ao Atlântico com destino aos portos europeus.
Situado a 200 quilômetros de Manaus, Itacoatiara é uma obra conjunta do governo do Amazonas com o grupo André Maggi e teve um custo total de R$ 28 milhões. No terminal, transatlânticos de até 60 mil toneladas são carregados a uma velocidade de 1,5 mil toneladas/hora, sem filas de espera como ocorre nos portos do Sul do País. As instalações do porto de Itacoatiara, no entanto, estão projetadas para um movimento de dois milhões de toneladas de grãos por ano. "Com o novo porto, vamos aumentar nosso papel como exportador. O porto e a hidrovia são o ponto de partida de um novo ciclo de desenvolvimento do Estado", prevêem os exportadores.
ITAITUBA
Outra boa opção de escoamento da produção mato-grossense é o porto de Itaituba, no Pará. Por se localizar mais próximo que Santarém, Itaituba poderá ser uma opção mais rápida para o escoamento da produção agrícola mato-grossense, a partir do rio Tapajós e de lá seguindo rumo ao porto de Santarém, com saída para o Atlântico. Por Itaituba, o produtor consegue encurtar a distância em cerca de 300 Km em relação a Santarém.
O 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), está executando obras de pavimentação no trecho entre o distrito de Miritituba, localizado à margem direita do rio Tapajós (na cidade portuária de Itaituba), e o entroncamento das BRs 163 e 230 (Transamazônica), que dá acesso à BR-163. O trecho tem uma extensão de 32 Km, dos quais 12 Km de asfalto já estão concluídos e o restante tem previsão de conclusão este ano.
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