sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Estudo de ferrovia entre Cuiabá e Santarém começa em janeiro

Estimada em R$ 10 bilhões, a ferrovia ligando Cuiabá a Santarém (PA)  deve escoar entre 15 a 20 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e outras commodities) por ano, quando estiver em operação. Pelo menos um consórcio chinês (constituído por três estatais) manifestou interesse em executar e também explorar o empreendimento. A previsão é que em janeiro de 2013 sejam iniciados os estudos de viabilidade técnica e econômica (EVTEA), etapa que antecede ao processo licitatório, estimou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O prazo para sua conclusão é de um ano.

Durante cerca de quatro horas os representantes dos governos de Mato Grosso, do Pará, da União e investidores chineses reuniram-se em Cuiabá para nova rodada de conversações acerca do projeto. Técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram o formato de como será executado o EVTEA da ferrovia. Os trilhos vão percorrer uma distância de 1,8 mil quilômetros.


Segundo o superintendente da ANTT, Noboro Ofuge,  o governo pode definir a implantação deste modal de transporte ferroviário à lista de prioridades para o próximo ano. "Estamos concluindo um entendimento com a universidade e no começo de 2013 começam os estudos com prazo de um ano para serem concluídos", pontuou o gestor. No entanto, Ofuge diz que a licitação pode ficar somente para 2014.

Ao todo, R$ 15 milhões serão utilizados pelo Governo Federal para custear o diagnóstico que vai indicar a viabilidade da obra. O recurso está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já alocado junto ao Ministério do Planejamento.

A farta produção agrícola das regiões inseridas sob a influência da ferrovia nos estados e a possibilidade de escoar toda matéria-prima via Porto de Santarém (PA), ampliou o interesse dos investidores chineses pelo projeto, segundo definiu o diretor da Asian Traiding Investiment (ATI), representante do consórcio chinês em Mato Grosso.

"Neste trecho estão alocados grandes produtores de alimentos e a China é demanda grande  quantidade de commodities agrícolas. Compra maciçamente soja de Mato Grosso e tem interesse em criar um caminho mais barato para a soja chegar no país. Hoje, o custo de transporte da soja de Mato Grosso é três vezes maior que a média padrão mundial", considerou Anselmo Leal.

Marco atraente
Para o representante da ATI, o novo marco regulatório para as ferrovias, lançado em agosto deste ano pelo governo brasileiro, também favoreceu o interesse chinês sobre o negócio.
"Nesse novo modelo, fica mais simples entender o que é o negócio. É a construção de uma ferrovia que foi avaliada e que será concebida em prazo determinado e com demanda conhecida desde seu nascimento", avaliou.

Com o novo critério, o governo decidiu separar a gestão de infraestruutra, o controle de tráfego e a gestão dos empreendimentos. Ao invés de construir uma obra, por exemplo, possibilitou aos investidores a idealização do projeto. Em troca, a União assume o compromisso de garantir pelo menos 85% do volume de carga que transita, em caso de prejuízo pela empresa exploradora.
"O setor ferroviário abandonou o modelo antigo. Uma concessionária antiga tomava conta da ferrovia e prestava o serviço ferroviário", complementou o superintendente da ANTT, Noboro Ofuge

Dois em um

Com os mesmos R$ 15 milhões que o governo utilizará para custear o estudo de viabilidade técnica para a ferrovia entre Cuiabá a Santarém, ele também vai realizar o mesmo levantamento para a extensão de 220 quilômetros entre Cuiabá e Rondonópolis. Esta é a faixa que corresponde ao trecho da Ferronorte, e que irá se ligar àquela que sairá da capital de Mato Grosso rumo ao Pará.

O recurso custeará ainda o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do trecho Cuiabá a Rondonópolis. Também, a elaboração do projeto básico entre os dois municípios mato-grossenses.

Sem monopólio

Para especialistas do setor, a construção da ferrovia entre Mato Grosso e Pará - já nos moldes do novo marco regulatório - significará a quebra do monopólio na oferta de serviços ferroviários.

Isto porque com a introdução de um modelo de Parceria Pública Privada o governo contrata a construção, a manutenção e a operação da ferrovia. A Valec - estatal brasileira - compra a capacidade integral de transporte pelo modal, além de fazer a oferta pública da capacidade, assegurando o direito de passagem de trens em todas as malhas, buscando modicidade tarifária, como prevê o Plano Concessão do governo, lançado em agosto.

Desta forma, a venda de capacidade de ferrovias será feita pela Valec para usuários que quiserem transportar carga própria, operadores ferroviários independentes e concessionários de transporte ferroviário.

Fonte: G1 MT

Rio Tapajós Shopping


Marcos Regadas Filho, diretor do Grupo Franere, confirmou ao Santarém Online que o Rio Tapajós Shopping será lançado comercialmente em janeiro.

No mesmo período acontecerá uma grande feira de franquias para que os empresários da região possam se torna um franqueado de grandes marcas.

O empresário afirmou que várias empresas já estão confirmadas como âncoras, mas apenas está autorizado a revelar algumas como: Lojas Americanas, Avenida, C&A, Riachuelo, Cinesystem e Le Biscuit.

Edifício em Santarém


A R Branco Engenharia está construindo  na travessa 15 de Agosto, o edifício Plaza di Modena. O empreendimento terá 10 pavimentos e contará com alto padrão de acabamento.

Sinal digital em Santarém

O Ministério da Comunicação consignou à RBA TV Santarém para transmissão do sinal digital (canal 36).

Decoração de Natal no Paraíso Shopping


Temporada de navios de cruzeriros 2012/2013

A temporada de navios turísticos internacionais continua no município. Uma das rotas de visitação é o Centro Cultural João Fona, o Museu de Santarém.

Esta nova temporada de turismo internacional a Santarém iniciou no dia 15 de novembro e tem data prevista para encerrar no dia 6 de maio de 2013. Das 45 linhas internacionais confirmadas para conhecer o município, a maioria inseriu no roteiro de permanência na cidade, uma visita a esse acervo municipal, segundo afirmações do administrador do Centro Cultural João Fona, Laurimar Leal. “Chegamos a receber em um só dia, nove ônibus com turistas vindos da Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra. Aqui eles querem saber de cada detalhe do que está exposto nas 12 salas do nosso Museu, como: a sala do gabinete do prefeito, onde hoje funciona a Academia de Letras e Artes de Santarém, a sala de exposição das cerâmicas, a galeria de ex-intendentes e prefeitos, e a sala de exposição transitória, que fica livre para o artesão expor o seu trabalho no tempo de quinze dias, sendo no período das viagens dos navios ou fora dele”, explicou.

Cerca de 7.400 turistas de navios cruzeiros devem desembarcar no Pará até dezembro deste ano. Os dados são da Amazon Incoming Service, principal operadora de receptivo deste tipo de modalidade turística no Pará. A temporada 2012/2013 de cruzeiros no Estado, que deve trazer ao todo 2 mil turistas, durante a temporada anterior o estado recebeu mais de 17 mil turistas oriundos de navios cruzeiros.

Fonte: Secretaria Municipal de Turismo